Melhorias também refletem em espaço mais adequado para os trabalhadores do local
A Prefeitura de Teutônia tem investido em diversas áreas, com o olhar voltado às pessoas. Neste sentido, também foram feitos investimentos no aterro sanitário do município, entre Linha Wink e Linha Geraldo, visando um espaço mais adequado aos trabalhadores, o que também agilizou em 30% o trabalho de triagem do lixo. Renovação da esteira, cortinamento e troca de piso da Central de Triagem estão entre os investimentos.
Conforme o prefeito, Jonatan Brönstrup, os investimentos na Central de Triagem trazem benefícios imensuráveis. “Com a nova esteira de triagem, é possível um aproveitamento de 30% a mais do que anteriormente. Isso também significa um incremento na renda das mais de 20 famílias associadas à cooperativa que faz este serviço de triagem no aterro sanitário. Aliás, o trabalho desse pessoal é muito importante para garantir maior vida útil do nosso aterro sanitário”, frisa.
Uma das melhorias foi a substituição das lonas das duas esteiras da Central de Triagem, que juntas totalizam 69 metros. A lona antiga era velha e já estava danificada, sendo que consertos não seriam mais suficientes. O custo para a substituição das lonas foi de R$ 21.621,00. “Com as esteiras velhas, fazíamos 10 cargas por dia, de forma sofrida. Hoje, a gente faz 14 ou 15 cargas por dias. Em dois dias, ganhamos meio dia, em quatro dias, ganhamos um dia, aumentando a nossa produção”, explica o presidente da Cootralto, Francisco Santos, cooperativa responsável pela triagem.
Também foi feita a remoção de parte do piso antigo que estava danificado, o que dificultava a funcionalidade operacional do trabalho da cooperativa. Com isso foi colocado novo piso de concreto armado polido numa área total de 89,24m², totalizando um valor de R$ 18.601,26. Com a remoção do piso, também houve necessidade de colocar um novo funil em chapa, responsável por conduzir o lixo para a esteira de triagem, num investimento de R$ 5.256,00.
A estrutura da Central de Triagem ainda recebeu, ao seu redor, um novo sistema cortinado, de 80m por 3m. isso possibilita maior proteção aos trabalhadores do local, seja contra o vento frio e chuvas fortes, seja em dias de sol no verão. O sistema cortinado teve um investimento de R$ 2.860,00.
No total, só na Central de Triagem, foram investidos R$ 48.338,26. “São investimentos que se refletem diretamente no trabalho das pessoas que atuam na Central de Triagem. Um trabalho de suma importância que beneficia toda a comunidade teutoniense”, afirma a secretária de Agricultura e Meio Ambiente, Nara Regina Nichterwitz.
Atualmente, o aterro sanitário recebe aproximadamente 14 toneladas de resíduos diariamente. Deste montante, 60% são rejeitos e vão para a vala. Os outros 40% são recicláveis, dos quais a Cootralto consegue recuperar mais de 90% e destinar à reciclagem e logística reversa.
Outros investimentos
Outros investimentos têm sido feitos no aterro sanitário. Durante este ano, foi necessário realizar o tratamento dos efluentes do percolado das lagoas de chorume, o que já totalizou R$ 81.851,00. A empresa que realiza este serviço foi contratada através do processo licitatório, o que abrange o serviço de coleta, transporte e tratamento do percolado das lagoas de chorume.
Em abril, foram concluídas as obras de verticalização da segunda célula do aterro sanitário de Teutônia, localizado entre a Linha Wink e Linha Geraldo. O investimento da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente foi de R$ 98.346,83, valor aplicado na instalação da geomembrana, com espessura de dois milímetros em uma área de 2.069 metros quadrados, incluindo material, limpeza de superfícies com jato de alta pressão de ar e água, e mão de obra.
Na ocasião, a etapa antes da instalação da geomembrana representou uma economia de aproximadamente R$ 370 mil aos cofres públicos. O trabalho de aterramento e terraplanagem do talude foi feita com maquinário próprio das secretarias de Obras e de Agricultura e Meio Ambiente, onde foram economizados R$ 170 mil. Além disso, houve uma economia de cerca de R$ 200 mil na terra utilizada no talude, em que o excedente da terraplanagem das obras de ampliação da Calçados Beira Rio, no Bairro Canabarro, foi destinado ao aterro sanitário.
A própria decisão de verticalizar a segunda célula do aterro também significou economia aos cofres públicos. Até o início de 2017, tendo em vista da capacidade quase esgotada da segunda vala (aberta em 2010), havia a alternativa de enviar o lixo produzido em Teutônia para Minas do Leão, inclusive com pré-contrato com a Companhia Riograndense de Valorização de Recursos (CRVR) assinado. Entretanto, esta alternativa envolveria um custo superior a R$ 500 mil anuais no transporte e tratamento do resíduo. Em função disso, optou-se em verticalizar a vala.
CRÉDITOS DO TEXTO: Édson Luís Schaeffer
Data de publicação: 22/10/2019
Créditos das Fotos: Paulo Sérgio Rosa