Com as proximidades do verão, um velho inimigo volta. Ele é pequeno, mas incomoda muito, pois sua picada resulta em bolhinhas de sangue, leve inchaço e, em muitas pessoas,...
Com as proximidades do verão, um velho inimigo volta. Ele é pequeno, mas incomoda muito, pois sua picada resulta em bolhinhas de sangue, leve inchaço e, em muitas pessoas, alergias. É o mosquito borrachudo, que habita as margens de córregos e causa transtornos para toda a população. Por isso, todo ano, nas proximidades do verão se intensifica o combate ao inseto.
Em Teutônia não é diferente. No sábado, dia 30 de novembro, a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente e a Vigilância Sanitária iniciam a aplicação do larvicida biológico BTI nas margens dos córregos do município, numa área total de 153 quilômetros. Mais de 50 aplicadores voluntários e capacitados para utilizar o larvicida percorrerão os mananciais de água durante o sábado. Mais duas aplicações do larvicida devem ocorrer ao longo dos próximos 30 dias.
Para a secretária de Agricultura e Meio Ambiente, Nara Regina Nichterwitz, o uso do larvicida biológico é uma conquista para os produtores rurais que sofriam com a proliferação dos borrachudos nas lavouras e, também de toda a população. “Nos comprometemos em olhar com carinho para o nosso homem do campo e estamos assim facilitando seu trabalho dia a dia na propriedade. O combate do borrachudo não beneficia só os agricultores, mas, sim, toda a população”, destaca.
O BTI
Segundo o coordenador da Vigilância Sanitária de Teutônia, Evandro Borba, a base do produto é uma bactéria, que mata a larva do inseto. “O larvicida é diluído em água na proporção adequada e espalhado pelas margens dos arroios e riachos. Em poucos segundos, forma-se uma espuma. Segundo estudos da Embrapa, o larvicida não faz mal à saúde das pessoas, de peixes e de outros animais”, explica.
Borba acrescenta que, no entanto, o BTI não resolve todo o problema. “Para controlar a proliferação dos borrachudos, é preciso que a população também faça sua parte. Não jogar lixo no arroio ou riacho também ajuda muito no controle dos borrachudos, porque, além de pedras e folhas, as larvas gostam de se fixar em sacos plásticos jogados na água”, adverte.
CRÉDITOS DO TEXTO: Édson Luís Schaeffer
Data de publicação: 29/11/2019
Créditos das Fotos: divulgação