O aterro sanitário de Teutônia tem recebido investimentos constantes da Prefeitura, seja com o objetivo de ampliar a vida útil do local, seja para oferecer mais qualidade e...
O aterro sanitário de Teutônia tem recebido investimentos constantes da Prefeitura, seja com o objetivo de ampliar a vida útil do local, seja para oferecer mais qualidade e segurança no dia a dia dos trabalhadores da cooperativa responsável pela triagem do lixo. O investimento mais recente foi a implantação da terceira lagoa de chorume.
A instalação da nova lagoa se fez necessária em função da verticalização da segunda célula. Com o aumento da área da célula para o depósito dos resíduos, houve maior geração de volume de chorume. Como as duas lagoas existentes já operavam em seu limite, optou-se pela implantação de uma terceira lagoa.
A escavação do talude foi feita por maquinário e servidores das Secretarias de Obras e de Agricultura e Meio Ambiente. Com esta etapa concluída, foram colocados 991,20 metros quadrados de geomembrana, para o fechamento do talude. O investimento total da implantação é de R$ 22.401,12.
O prefeito, Jonatan Brönstrup, ressalta que o poder público vem fazendo a sua parte, investindo no aterro sanitário e ampliando sua vida útil. “A partir de agora, cada um de nós pode e deve também fazer a sua parte, fazendo a reciclagem em casa para diminuir a quantidade de resíduos no aterro. Ao mesmo tempo, precisamos reconhecer o importante trabalho realizado pela equipe da cooperativa, que viabiliza o trabalho no aterro, tirando dali o sustento de inúmeras famílias com a venda dos materiais recicláveis”, enaltece.
O aterro sanitário também já recebeu outros investimentos desde 2017, como a renovação da esteira, cortinamento e troca de piso da Central de Triagem; tratamento dos efluentes do percolado das lagoas de chorume; verticalização da segunda célula; instalação de um portão eletrônico na entrada da propriedade; entre outros.
Conforme a subsecretária de Agricultura e Meio Ambiente, Nara Regina Nichterwitz, o investimentos feitos no aterro sanitário somente terão efetividade se a população também fizer a sua parte. “Se a separação do lixo doméstico for feita corretamente, a coleta seletiva se torna mais eficiente, e, consequentemente, o reaproveitamento pode ser maior. Atualmente, alguns materiais, como papel e papelão, têm que ser destinados à vala quando entram em contato com o lixo orgânico”, observa.
Atualmente, o aterro sanitário recebe aproximadamente 14 toneladas de resíduos diariamente. Deste montante, 60% são rejeitos e vão para a vala. Os outros 40% são recicláveis, dos quais a Cooperativa de Catadores dos Vales do Taquari e Rio Pardo (Cootralto) consegue recuperar mais de 90% e destinar à reciclagem e logística reversa.
CRÉDITOS DO TEXTO: Édson Luís Schaeffer
Data de publicação: 30/06/2020
Créditos das Fotos: Édson Luís Schaeffer