Pela primeira vez na história o Acendimento da Chama Crioula ocorrerá no município, seguida da extinção da Chama da Pátria. O evento contará com a participação da 24ª Região Tradicionalista e a unificação das chamas trazidas de Canguçu.

A Administração Municipal convida a todos para participar da cerimônia de extinção da Chama da Pátria, que ocorrerá no dia 07 de setembro, às 9h45, na prefeitura. A chama foi acesa no dia 18 de agosto, durante a Corrida do Fogo Simbólico da Pátria, em comemoração ao bicentenário da Independência, em evento realizado pela Liga de Defesa Nacional, organizada pela Associação dos Veteranos e Amigos da 1ª Companhia de Guardas e apoio da prefeitura, com a finalidade de incentivar o amor à pátria, resgatar valores e o civismo.

A partir deste dia a chama foi conduzida a todas as escolas do município, a fim de cumprir com sua finalidade, de incentivar o civismo e o patriotismo.

Para encerrar essa trajetória no município e fortalecer a tradição gaúcha, antes da extinção da chama da pátria, será originada a Chama Crioula de Teutônia, seguida da unificação com a chama que o CTG Rincão das Coxilhas buscará em Marques de Souza e chegará no dia 07, assim como, com a chama que os cavalarianos do Piquete Rancho da Amizade buscaram em Canguçu, entre os dias 11 e 21 de agosto, para o qual percorreram 384km.

Para este momento, a representante da 24ª Região Tradicionalista participará do evento para contar a história do surgimento da Chama Crioula. Também haverá apresentação das invernadas e declamações do CTG Rincão das Coxilhas, CTG Porteira dos Pampas e CCT Querência Amada.

História
A ideia da corrida do fogo simbólico surgiu no Brasil em 1936, durante os jogos olímpicos de Berlim, na Alemanha, que inspirado nos gregos, usaram a força do simbolismo da tocha olímpica para representar a união do povo alemão e desenvolver um forte sentimento nacionalista. Com base nesse modelo, a ideia também foi usada por Getúlio Vargas, para legitimar a cultura nacional.

No Rio Grande do Sul a Corrida do Fogo Simbólico foi resultado da apropriação e representação de elementos históricos e culturais, adquiridos durante os jogos de Berlim, por gaúchos, Tulio de Rose, Ernesto Capelli, João Carlos Daudt e Humberto Chas, que lá estavam e ficaram impressionados com a participação do povo durante a cerimônia, em torno do fogo, que representava força e a simbologia de benção e proteção à população, momento em que ficava evidente o grande amor pelo país. Ao retornar, Tulio de Rose, decidiu organizar uma corrida com a tocha cívica, com o apoio da Liga da Defesa Nacional. Sendo assim, a primeira corrida do fogo simbólico no Brasil foi realizada em 1937, no Rio Grande do Sul, e teve como ponto de partida a igreja de Viamão, com chegada à Pira da Pátria, no parque Farroupilha em Porto Alegre.

No início da década de 1940, outros estados começaram a participar do revezamento da tocha, integrando-se ao simbolismo da cerimônia do país.

Em 1947, o Grupo dos 8, liderado por João Carlos D'Ávila Paixão Côrtes, foi até a pira da pátria para acender a chama crioula, que representa uma das maiores tradições da cultura gaúcha.




Data de publicação: 31/08/2022

Créditos: Assessoria de Imprensa Teutônia

Créditos das Fotos: Assessoria de Imprensa Teutônia