Região registra dois casos confirmados da doença
Roedores domésticos e silvestres são os principais reservatórios da hantavirose. No entanto, gambás e morcegos também podem ser hospedeiros.
A infecção humana ocorre principalmente pela inalação de aerossóis em forma de poeira gerada em locais onda há presença de urina, fezes e saliva de roedores infectados. Outras formas de transmissão da doença são lesões na pele ou mordidas de roedores e contato do vírus com os olhos, boca ou nariz por meio das mãos contaminadas com fluidos eliminados pelos roedores.
A partir do contato com o vírus, cerca de 1 a 5 semanas em média, os pacientes podem apresentar na fase inicial sintomas como febre, dor nas articulações, dor de cabeça, dores lombar e abdominal, náuseas, febre e vômito.
Os pacientes podem desenvolver uma síndrome cardiopulmonar, com falta de ar, respiração e batimentos cardíacos acelerados, tosse e queda de pressão. Nessa fase, também é possível surgir inchaço pulmonar, com riscos de insuficiência respiratória aguda e choque circulatório.
O diagnóstico é feito por meio de exame de sangue e as amostras da Atenção Básica são analisadas pelo Laboratório Central do Estado (LACEN/RS). O tratamento é sintomático e de suporte, de acordo com os sintomas apresentados pelo paciente.
Prevenção
Baseia-se na utilização de medidas que impeçam o contato humano com os animais reservatórios, além de fezes, urina e saliva dos bichos. As medidas de controle incluem ações como capinar o terreno em volta de casas em áreas rurais, dar destino adequado aos entulhos existentes, manter alimentos estocados em recipientes fechados e à prova de roedores, evitar deixar alimentos em locais na rua, como comedouros de animais domésticos, evitando, assim, que sirvam de alimento para roedores etc..
A recomendação é evitar manipular os animais, mesmo mortos. Em caso de necessidade, deve-se usar luvas de borracha e lavar as mãos logo em seguida.
Data de publicação: 11/01/2023
Créditos: AI/Divulgação
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