O município tem realizado diversas ações de prevenção; entretanto, é necessário que a população tome os cuidados necessários para evitar o acúmulo de água parada.

O cuidado da população nos próximos meses será crucial para evitarmos a proliferação do mosquito Aedes aegypti e, consequentemente, o aumento dos casos de dengue em Teutônia. É o que afirma o Coordenador da Vigilância Sanitária de Teutônia, Evandro Borba.

A orientação da Vigilância em Saúde é que cada munícipe verifique semanalmente suas casas e seus pátios, eliminando qualquer material que possa acumular água parada, que propicia a criação de larvas do mosquito Aedes aegypti. No entanto, a equipe também alerta a população para o descarte apropriado desses materiais, que devem ter a água despejada e estar bem lacrados em sacos de lixo fechados, evitando que se torne um criadouro do mosquito, novamente, enquanto aguarda a coleta.

Em janeiro de 2024, o município teve 01 caso de dengue positivo, 11 negativos e 02 em análise junto ao Laboratório Central (LACEN) do estado. A Vigilância em Saúde segue monitorando a incidência de casos, assim como realizando ações de prevenção.

O Levantamento de Índices Rápidos para o Aedes aegypti (LIRAa) é uma metodologia que permite o conhecimento de forma rápida, por amostragem, da quantidade de imóveis com a presença de recipientes com larvas de Aedes Aegypti, mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya, Febre pelo vírus Zika e Febre Amarela. O LIRAa é feito em 4 ciclos durante o ano. O primeiro de 2024 ocorreu do dia 22/01 ao dia 25/01, sendo que o resultado ainda está sendo analisado. Além disso, são escolhidos Pontos Estratégicos (PE), imóveis que, pelas suas características, propiciam a criação e dispersão ativa e passiva do mosquito Aedes aegypti (tais como borracharia, desmanches, sucateiros, cemitérios, floriculturas, etc.). Teutônia possui 26 pontos estratégicos que são rigorosamente inspecionados a cada 15 dias. Outra estratégia é a Pesquisa Vetorial Especial (PVE), utilizada quando é encontrado um foco de larvas do mosquito. A PVE é realizada na área de entorno, em um raio de 150 metros. Todas as residências são vistoriadas e é verificado se não há pessoas apresentando sintomas das doenças de risco.

Borba ressalta que, somente as ações da Vigilância não são suficientes, cada um deve adotar o compromisso de fazer sua parte, eliminando qualquer elemento que possa acumular água parada em suas propriedades.

Data de publicação: 09/02/2024

Créditos: Sara Ávila/Divulgação

Créditos das Fotos: AI/Divulgação