População deve se atentar aos sintomas e procurar atendimento médico nos postos de saúde.
Entre as maiores preocupações está a leptospirose. Trata-se de uma doença infecciosa febril aguda, causada por uma bactéria encontrada na urina do rato e que pode acessar o organismo humano através da pele. Os principais sintomas da doença são febre, dor de cabeça intensa, náuseas, vômito, cansaço, alterações no aspecto e cor da urina, dores no corpo – principalmente nas panturrilhas – e coloração amarelada nos olhos e na pele.
Doenças como hepatite A e tétano também preocupam a Secretaria de Saúde neste momento pós-inundações. A transmissão da hepatite A é fecal-oral e está altamente relacionada ao consumo de água ou alimentos contaminados. Os sintomas são inespecíficos, podendo se manifestar, inicialmente, como fadiga, mal-estar, febre, dores musculares, e avançando para sintomas gastrointestinais como: enjoo, vômitos, dor abdominal, constipação ou diarreia. Antes da icterícia – fase em que o paciente apresenta aspecto amarelado nos olhos e na pele – ocorre o escurecimento da urina. Os sintomas costumam aparecer entre 15 e 50 dias após a infecção, perdurando por, no máximo, dois meses.
O tétano, por sua vez, apresenta sintomas como rigidez muscular, principalmente no pescoço, dificuldade para abrir a boca e para engolir, além de riso convulsivo involuntário – produzido por espasmos dos músculos da face. Não contagiosa, a doença é causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani, encontrada nas fezes de animais e seres humanos, em plantas e outros objetos. Quando em contato com feridas, cortes ou mordidas de animais, o microrganismo pode penetrar, provocando o tétano acidental.
A equipe de Vigilância Epidemiológica alerta a população sobre a gravidade dessas doenças. “Se você entrou em contato com a água das inundações ou consumiu algum alimento que pode ter tido contato direto, esteja atento aos sintomas da leptospirose, da hepatite A e do tétano”, afirma Maicon Pedra, enfermeiro da Vigilância Epidemiológica de Teutônia. Maicon salienta ainda a importância de procurar atendimento médico ao apresentar os primeiros sintomas, possibilitando um tratamento precoce e evitando o avanço para um quadro fatal.
Data de publicação: 17/05/2024
Créditos: Sara Ávila/Assessoria de Imprensa
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