Nos seus quadrantes encontram-se o Museu Henrique Uebel, o Relógio das Flores, a Praça das Tradições e o Lago no formato do mapa do município. A seguir, saiba mais sobre os elementos que integram os quadrantes.
Quadrante do Relógio de Flores
RELÓGIO DE FLORES: O Relógio de Flores simboliza a pontualidade germânica e, as flores, a cultura alemã, que tem como hábito cultivar belos jardins. O ex-prefeito Elton Klepker, quando visitou a cidade de Curitiba, ficou encantado com o relógio de flores da cidade. Ao retornar a Teutônia, trouxe consigo a ideia de implantar modelo semelhante. Foi então feito todo um trabalho como a perfuração de um buraco de quatro a cinco metros de profundidade, todo revestido com pedra gless, cimento e alvenaria onde funciona o “coração”, a máquina do relógio. A manutenção era feita pelo senhor Soni Gräbin e o relógio instalado pela empresa Relógios Bruno Schwertner, que fundou em Estrela a fábrica de relógios de torres de igrejas. A manutenção precisa ser feita regularmente e uma fato curioso sobre a manutenção é que existe uma lâmpada que liga e desliga em um determinado tempo, para tirar a umidade da local.
Quadrante do Museu
MUSEU: Criado em 06 de maio de 1993 (conforme Lei Municipal nº 731) e inaugurado no dia 21 de maio do mesmo ano, o Museu Henrique Üebel é um dos cartões postais de Teutônia. Conta com um rico acervo de móveis e objetos antigos, inclusive muitos itens que remetem à época de colonização do município, que foram doados por teutonienses. Mas a maior atração se dá por conta da engenhosa estrutura musical, onde encontramos sete instrumentos musicais em um só e que pertenceu a Henrique Üebel, que dá nome ao museu. O Homem Orquestra, como era conhecido Henrique Üebel, usava sua engenhoca para tocar vários instrumentos de uma só vez. Essa façanha proporcionava aos ouvintes uma apresentação digna de orquestra. O museu recebe anualmente milhares de visitantes, oriundos de diversas cidades do Estado, do Brasil e até mesmo de outros países. Saiba mais em http://www.teutonia.rs.gov.br/turismo/visualizar/id/1001/?museu-henrique-uebel.html
Quadrante do Lago
LAGO: O seu formato representa o mapa do Teutônia, antes da emancipação do município-filho, Westfália. No seu interior, a representação da força econômica na época da colonização, com a representação do casal de colonizadores, que povoaram a antiga Colônia Teutônia, e o monjolo, importante ferramenta utilizada pelos imigrantes e seus descendentes.
CASAL COLONIZADORES: Remete às origens do município. A mulher usa um avental contendo semente de Vica, que eram semeados no lugar onde eram arrancados os pés de milho e, neste buraco aberto, era colocado a semente. O homem está com a máquina saraquá, que significa cavadeira de madeira, ela servia para abrir as covas onde o milho era plantado. Na outra mão, a enxada que fazia todo o serviço até aparecer a saraquá.
MONJOLO: É uma máquina rústica movida à água e utilizada para a moagem de grãos. Instalada no lago, o monjolo substituiu o serviço braçal que antes utilizava um pilão manual para descascar os grãos. Com o efeito gangorra, a água impulsiona a ferramenta fazendo-a ter movimento. Em uma extremidade, uma concha é enchida com a água, fazendo a outra parte, equipada com uma estaca, se levante. Ao esvaziar a cuba, o movimento se inverte. Com esse movimento, os grãos vão sendo socados e moídos dentro de um pilão. Diversos alimentos, como o fubá e a farinha de milho, eram produzidos por meio do esmagamento nos monjolos.
Quadrante da Praça das Tradições
SAPATO DE PAU: O “Sapato de Pau” é uma herança deixada pelos imigrantes alemães que vieram da região da Westfália, na Alemanha. A Westfália era uma região muito fria e úmida. Por isso, os habitantes no passado protegiam seus pés usando Sapato de Pau. Quando estes alemães migraram para Teutônia, trouxeram consigo o hábito de confeccionar e usar este calçado. Em Teutônia, o Sapato de Pau foi por muitos anos fabricado pelo senhor Arno Muller e tornou-se um símbolo da cultura e da tradição germânica. No Centro Administrativo, o Sapato de Pau (em concreto) foi o primeiro símbolo a ser construído e, até hoje, as administrações que passam pela Prefeitura têm como tradição presentear os visitantes com miniaturas do Sapato de Pau.
FORNO: Antigamente as comunidades tinham o “forno comunitário”, onde cada dia um membro se responsabilizava por fazer o pão para todos. De manhã cedo faziam o fogo e assavam o pão, tudo em comunidade.
MOENDA DE CANA: Maquinário usado no processo de fabricação do açúcar. Era uma espécie de triturador composto por três cilindros de madeira, com roda tentada, que servia para esmagar a cana-de-açúcar, a fim de se obter o caldo da cana. A moenda funcionava através da força (energia) gerada por bois. A cana precisava ser levada para Estrela, em cima do lombo dos burros. Em fila indiana, 15 burros levavam a cana e o caldo da cana, que depois voltavam em latas, como melado, para Teutônia.
POÇO: Através dos poços, os imigrantes obtinham o bem mais precioso: a água. Conta a história que os imigrantes alemães se preocupavam em procurar a veia de água, através de uma forquilha de pessegueiro. A forquilha era usada invertida, o furador caminhava e, onde tem o sinal de água, a forquilha se força para baixo, indicando que ali tem água. A força é tão grande que não se consegue segurar a forquilha, assim se descobre a água e, então, se perfura o poço.
O que oferece:
- Visitação ao acervo do Museu, contemplando o instrumento do Homem Orquestra, peça única no mundo;
- Visitação aos quadrantes;
- Avenida das bandeiras;
- Recepção com cuca e chá; * Mediante agendamento.
Contatos:
- E-mail: turismo@teutonia.rs.gov.br
- Site: teutonia.rs.gov.br