Doença afeta capacidades motores e gera lesões na pele; veja diagnóstico, prevenção e formas de tratamento disponibilizados pela rede municipal
A hanseníase é causada pelo Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen. Ela afeta principalmente a pele e nervos periféricos, que gera alteração de sensibilidade ou espessamento neural com alteração de sensibilidade, além de lesões similares a hematomas.
A transmissão é causada por uma pessoa já infectada, e que não esteja em tratamento, por meio de gotículas de saliva ou secreção nasal, pelas vias de respiração, por meio de tosses e espirros.
Ela pode acarretar em problemas físicos e perdas funcionais nas mãos, pés e olhos, e pode ser muito grave em casos com diagnóstico tardio, afetando atividades diárias da vida do paciente.
Sintomas
Os sintomas levam de dois a sete anos para se manifestarem, sendo classificada como uma doença crônica e que evolui lentamente. Os sintomas e sinais são:
- Manchas esbranquiçadas, amarronzadas ou avermelhadas na pele;
- Perda ou alteração de sensibilidade tátil, térmica e dolorosa;
- Áreas com diminuição dos pelos e do suor;
- Fisgadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas;
- Diminuição da sensibilidade e da força muscular da face, mãos e pés, devido à inflamação de nervos.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico pode ser feito por meio de exame clínico dermatoneurológico, que identifica as lesões ou áreas do corpo com alteração de sensibilidade e comprometimento dos nervos periféricos. A suspeição é feita pelos profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS), na Atenção Primária.
O tratamento é disponibilizado pelo SUS de forma gratuita, para crianças e adultos. O acompanhamento e tratamento é feito também nas UBS com três medicamentos, considerados eficazes e seguros.
Prevenção
A melhor forma de prevenção contra a hanseníase é a vacinação com BCG, além de diagnóstico precoce. “É importante lembrar que na hanseníase, quanto mais precoce o diagnóstico e tratamento, maior será a possibilidade de cura e regeneração neural, evitando as sequelas da doença”, explica Maicon Rau Pedra, enfermeiro da Vigilância Epidemiológica de Teutônia.
Data de publicação: 03/01/2023
Créditos: AI/Divulgação
Créditos das Fotos: Divulgação